segunda-feira, 10 de março de 2008

Histórias

Caminhando devagar pela praça, cruzando com várias pessoas na rua, ele vai dialogando consigo mesmo e tentando descobrir coisas que eventualmente ele irá esquecer nos próximos segundo. Então de súbito ele para e acha uma pequena pedra cor de âmbar, dessas que brilham douradamente ao refletir a luz solar numa manhã calma de domingo. Bem lentamente ele pega a pedra, sorri e a põe no bolso.

Horas depois ele se encontra numa avenida bem movimentada e a pedra em seu bolso começa a esquentar, porém ele não nota o calor mas começa a suar chegando a molhar sua camisa. É um calor infernal, daqueles que somente é visto nos dias mais quente de verão e prestem bem a atenção era inverno, mas ele não se dá conta de que o calor vem da pedra em seu bolso e olhando para o céu, vendo aquele sol a pino do meio-dia, mas enfraquecido pela estação no qual se encontra posicionado ignora que o fato vem daquele pequenino objeto em seu bolso.

Anoitece e o coitado ainda suando feito uma mula de carga, seus olhos estão fundos e sua boca seca. Cada gota d'água evapora em sua língua e ele se sente obrigado a tirar a roupa quando chega finalmente em seu quarto, ai tudo revira em sua mente, caindo num topor onírico onde lutas selvagens se intercalam com pequenas borboletas esvoaçantes nos campos.

Ao acordar ele pega sua roupa molhada de suor e a atira no cesto de roupas sujas. Vestindo um pijama quente ele volta para sua cama e deita adormecendo rapidamente para voltar a sonhar com coelhos vermelhos do Himalaia.

Nenhum comentário: